E não estamos falando só de sentimentos e subjetividade.

Já falamos aqui que apesar de todo o “papo” puramente retórico sobre a “imposição de padrões de beleza” e a suposta superficialidade da preocupação com o tema, a grande maioria das pessoas, se puderem, querem mesmo é… ficar bonitas.

Também já dissemos que, embora haja variáveis sócio-culturais inquestionáveis, existem certos padrões praticamente universais de beleza, consistentemente ancorados na biologia – quase sempre relacionados à fertilidade e outros aspectos de sobrevivência da nossa espécie.

Assim, enquanto para as mulheres a proporção busto-cintura-quadris tem, digamos, certa “prioridade” na percepção coletiva de beleza (porque sinaliza maior probabilidade de ter filhos saudáveis), para os homens grande parte desse, por assim dizer, patrimônio estético está concentrado no rosto.

É importante ressaltar que também existem características corporais relevantes para homens e faciais para mulheres – que, não por acaso, ainda compõem a maioria da clientela de procedimentos de harmonização facial. Mas tudo parece indicar que há uma espécie de escala de importância diferente para cada sexo, embora seja sempre mais sábio considerar “o todo” – o conjunto.

No caso do rosto, os homens e as mulheres normalmente considerados mais belos compartilham uma mesma característica: simetria (veja nosso post a respeito aqui mesmo nesse blog). No entanto, previsivelmente, além desse fator em comum existem diferenças significativas.

Se nas mulheres se busca como resultado produzir e/ou realçar traços mais suaves e delicados, nos homens é usual trabalhar para obter linhas mais fortes e marcantes – especialmente o queixo. Um “queixo forte” sinaliza maior presença de testosterona, o que comunica à fêmea da espécie (expressão que já faria surtar muitos “intelectuais” de ciências humanas) tanto maior capacidade reprodutiva como mais competência na função de provedor/protetor (leia-se caça e guerra).

Entenda-se: nossa história biológica nos fez ser naturalmente sensíveis a esses detalhes para maximizar nossa reprodução e sobrevivência, e produzi-los “artificialmente” aciona os mesmos profundos mecanismos de atração. Não significa, em absoluto, que só a beleza importe, nem que não haja variação de gostos/preferências, tanto de natureza individual como causados por influências culturais.

Mas significa, sim, que ser mais belo representa uma vantagem reprodutiva – portanto, também erótica e romântica.

Não é por acaso que boa parte dos príncipes encantados de desenhos animados clássicos tenham queixos bem quadradinhos (quase todos os mais antigos da Disney). Ou 2 dos cowboys mais conhecidos de todos os tempos da história do cinema (John Wayne e Clint Eastwood). Ou astros de filmes mais recentes, tantos de ação como românticos (Bruce Willis, Brad Pitt e até Chris Evans, o Capitão América).

Portanto, homens também podem se beneficiar com uma harmonização facial bem feita, conquistando um rosto que os torne mais atraentes segundo certos padrões universais de beleza – desde que respeitando características individuais e evitando exageros, como os que cometem, e exibem nas redes sociais, tantos “famosos” brasileiros.

A harmonia facial de forma alguma impede ou atrapalha a busca de uma maior “harmonia interior”, comumente relacionada a, digamos, padrões mais elevados de humanidade. Ao contrário, ao deixar o homem mais satisfeito com a própria aparência, muito provavelmente até ajuda.

 

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