Já falamos neste blog sobre as bases biológicas (nem exclusivas, nem imutáveis, mas reais) dos padrões de beleza. Ironicamente, muitos dos que hoje se insurgem publicamente contra eles são famosos que, para si mesmos, fazem tudo – ou pelo menos muito – para se encaixar nos padrões mais previsíveis, sejam eles ou não “impostos pela sociedade”.

Talvez não fosse um problema se essas mesmas pessoas não brandissem, como uma espada, uma espécie de moralismo estético. Em público, o discurso é: “não tente ficar mais bonito, porque você estará cedendo aos padrões impostos socialmente”. Em particular, a atitude diz: “mas eu posso”.

A verdade é que, por trabalhar com a imagem, muitas celebridades passaram a buscar tratamentos estéticos que pudessem resultar em rostos mais simétricos e a divulgar os resultados, às vezes citando explicitamente a harmonização facial. Naturalmente, isso gerou curiosidade e interesse de muitos que também sonham em melhorar a aparência (e não têm nenhum problema de culpa com isso).

Mas o que é, afinal, a harmonização facial? É um conjunto de procedimentos minimamente invasivos que dão maior equilíbrio estético ao conjunto boca-sorriso-face, promovendo o rejuvenescimento do paciente. Entre os métodos disponíveis, estão o uso de toxina botulínica e de preenchedores.

Os tratamentos têm funções variadas: podem modificar traços indesejados, realçar características que o paciente considera positivas, tratar e prevenir sinais do envelhecimento. É possível aumentar ou delinear os lábios, redesenhar os contornos da face, modificar o formato do nariz, atenuar rugas e linhas de expressão, entre outras possibilidades.

O ideal é promover mudanças sem exagero, explorando ao máximo o potencial de cada face sem transformá-la completamente, ou seja, mantendo seu aspecto natural. Os procedimentos podem ser realizados gradualmente, avaliando as mudanças ao longo do tempo, para decidir a necessidade ou não de novas intervenções.

Todos os procedimentos – isoladamente ou combinados – são feitos com anestesia local e sedação leve, para aliviar a tensão do paciente, e realizados em consultório. Geralmente, a duração é de 1 a 3 horas, durante as quais o paciente fica sempre acordado. No caso de preenchimento labial, a duração é de cerca de 1 hora.

Mas quem tem interesse em fazer uma harmonização facial talvez possa se perguntar: por que fazer com um dentista? Não seria melhor com um médico, talvez um cirurgião plástico? Não necessariamente. Na formação de um dentista, o tempo dedicado ao estudo da região orofacial é aproximadamente 3 vezes maior do que na formação de um médico (porque este último precisa estudar o corpo todo).

Portanto, um cirurgião-dentista bem capacitado na ciência odontológica tem grande conhecimento sobre a fisiologia e a estrutura da boca e do rosto, o que é extremamente adequado para quem se propõe a realizar harmonização facial. O ideal é que este preparo diferenciado seja complementado por uma especialização no assunto – como é o caso dos profissionais que atuam na Implanta.

Vamos além dos tratamentos odontológicos, oferecendo aos nossos pacientes e clientes também a harmonização facial. Nossa expertise, combinada ao nosso atendimento humanizado e a uma avaliação realmente personalizada, ajuda você a se sentir bem não apenas com seu sorriso, mas também com seu próprio rosto.